Se reuniram na tarde desta terça-feira (25), no escritório da deputada federal Rosa Neide (PT-MT), vários parlamentares e representantes de alguns partidos de Mato Grosso para elaborar um balanço conjuntural da atual situação do país.
Estavam presentes na reunião, os deputados federais Rosa Neide (PT), Carlos Bezerra (MDB) e Neri Geller (PP). Os deputados estaduais Valdir Barranco (PT), presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e Paulo Araújo (PP).
O encontro também contou com as presenças do prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (Solidariedade), os suplentes de deputado federal e estadual, Valtenir Pereira (MDB) e Henrique Lopes (PT), respectivamente, e os dirigentes Percival Muniz, ex deputado federal constituinte, Miranda Muniz, presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Aluizio Leite, presidente do Partido Verde (PV).
O Dep Ludio Cabral não esteve presente em função de ter testado positivo para o COVID .
Na conversa, foram discutidos diferentes e diversos pontos do cenário nacional, mas com um fator predominante, o de trazer uma análise econômica social para colocar, após esse governo atual excludente, uma gestão mais popular que traga o povo novamente no orçamento.Todos os parlamentares e representantes também convergiram na conjuntura de trazer de volta a estabilidade social e distribuição de renda para a população mais carente do Estado.
Segundo pesquisa do economista Daniel Duque, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do primeiro trimestre de 2019 a janeiro de 2021 a pobreza subiu de 15,3% para 21,7% da população mato-grossense. Esse aumento nos dados, mostra que Mato Grosso está entre as três unidades da Federação em que a população pobre mais cresceu no mesmo período.
Enquanto isso, do outro lado da moeda, em dezembro do ano passado, os produtores de soja começaram a colher os primeiros campos do estado. E, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (IMEA), o Mato Grosso deverá colher um recorde de 38,14 milhões de toneladas, alta de 5,8% na comparação anual. Isso indica que o estado responderá por mais de um quarto da safra do Brasil, maior produtor e exportador global, assim como é o maior exportador de carne do país.
