No local, o pai da criança relatou que possui, temporariamente, a guarda do filho e que a avó materna compareceu em sua residência com a intenção de levá-lo, o que ele recusou.
Segundo o pai, ao buscar informações no fórum da cidade, foi informado por servidores que nunca houve um processo judicial de guarda em nome da avó materna. Por esse motivo, ele se negou a entregar a criança à mulher.
Durante a conversa com as partes envolvidas, os policiais perceberam que o menor chorava e demonstrava estar contrariado com a possibilidade de ter que ir com a avó. Questionado sobre a relação com ela, o menino afirmou que, quando está sob seus cuidados, é frequentemente ameaçado com agressões físicas. Ele relatou que a avó costuma proferir ameaças como “vou cortar sua língua”, “quebrar seu braço e perna” e “esmagar sua cabeça”.
Diante da gravidade das declarações, todos os envolvidos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia Civil para que as medidas cabíveis fossem adotadas.
Observação: Foi solicitado o acompanhamento do Conselho Tutelar. A conselheira de plantão informou que acompanhará o caso posteriormente.