Ivan foi morto na Distribuidora Tacca e, inicialmente, Gabriel relatou aos policiais que se tratava de uma briga no bar e que não conhecia os envolvidos. Danilo, inclusive, chegou a se apresentar na delegacia, alegou legítima defesa e confirmou a versão de ‘briga’.
Porém, a investigação comandada pelo delegado Bruno França descobriu que é um crime passional. Ivan era amigo de Gabriel e que mantinha um relacionamento amoroso com Sabrina.
Ao descobrir o caso entre Ivan e Sabrina, Gabriel contratou Danilo para matar o amigo dentro da sua distribuidora, simulando a briga. Pelas imagens da câmera de segurança, Ivan foi atraído até o local e depois atacado pelas costas e esfaqueado de surpresa.
A vítima, moradora da cidade de Tapurah, sempre que ia para Sorriso se hospedava na residência do casal, tendo um forte vínculo de amizade e diversos registros de momentos de intimidade com os mandantes do seu homicídio.
Após ser esfaqueado, no dia 22 de março, Ivan foi internado e ficou no hospital até o dia 13 de abril, quando morreu. Fato que chamou atenção foi que Sabrina apareceu no hospital, assim que Ivan deu entrada e disse que era amiga do paciente.
Lá, ela pegou o celular da vítima e apagou várias evidências da ligação do casal com a vítima. Foram deletadas mensagens, fotos e até um vídeo da vítima com o executor do crime. O celular ficou com a suspeita por 3 dias e, só depois, foi entregue à família.
“As investigações apontaram que a médica foi mentora da fraude processual e que após o crime, cometeu uma série de atos com o fim de esconder da Polícia a realidade dos fatos”, explicou o delegado Bruno França. As investigações seguem em andamento para total esclarecimento dos fatos e a participação dos envolvidos.
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