“Briga Entre Casal Homoafetivo em Estabelecimento Sunflower Termina em Delegacia em Rondonópolis”

Um casal homoafetivo foi conduzido à delegacia de polícia após envolver-se em uma briga violenta na noite deste domingo (16) no Residencial Sunflower, em Rondonópolis. A pancadaria resultou em ferimentos em ambos, levando-os a receber atendimento médico na UPA e no Hospital Regional.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi chamada ao local para atender uma ocorrência de lesão corporal no bairro mencionado.

No local, uma das mulheres, identificada como R., relatou que o casal havia ingerido bebida alcóolica e que a discussão começou por questões pessoais, incluindo insatisfação com um possível término do relacionamento, levando a companheira, identificada como A. C., a iniciar a agressão física.

Aos policiais, R. descreveu que recebeu diversos socos no rosto, enquanto revidou com arranhões no rosto e antebraço direito de A.C.

Os policiais constataram os hematomas no rosto de R., incluindo orelha esquerda roxa e inchada, olho esquerdo roxo e inchado, hematoma na face do lado direito e equimose no supercílio direito.

A.C., bastante exaltada e com cheiro de álcool, permitiu a entrada dos policiais em sua residência, onde mostrou alguns objetos de vidro quebrados durante a confusão e afirmou ter perdido um celular.

Contudo, após ouvir a versão de R. sobre o ocorrido, A.C. começou a gritar com um dos sargentos, alegando parcialidade em favor de R. e chegou a afirmar que os policiais estavam tentando plantar drogas em seu carro para investigá-la.

Diante da resistência de A.C., os policiais decidiram detê-la para ser encaminhada à 1ª Delegacia de Polícia, onde a equipe do SAMU prestaria atendimento a ambas as partes.

No entanto, A.C. não obedeceu à ordem e resistiu fisicamente, exigindo o uso de uma arma de eletricidade conduzida (spark) para contê-la.

Posteriormente, os policiais conduziram tanto A.C. quanto R. à 1ª DP com escolta da guarnição Aurora 01. Uma equipe do SAMU chegou e encaminhou R. ao Hospital Regional devido à suspeita de fratura no maxilar.

A.C. foi encaminhada à UPA para realizar um raio-x do crânio devido às escoriações no rosto e às fortes dores relatadas. Durante o atendimento na UPA, A.C. também resistiu fisicamente e precisou ser contida pela médica após receber alta.

Os exames e consultas médicas realizados em A.C. não apontaram nenhum problema além das escoriações superficiais provenientes dos arranhões.

R. também recebeu atendimento no Hospital Regional, e após raio-x e consulta médica, o médico não identificou nenhuma fratura.

Após os procedimentos médicos, a equipe policial retornou à 1ª Delegacia de Polícia para as devidas providências legais. As investigações sobre o incidente estão em andamento, e o caso será tratado pelas autoridades competentes.

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