A Polícia Militar foi acionada via CIOSP para atender a uma ocorrência de violência doméstica, enquadrada na Lei Maria da Penha, em um bairro não especificado, onde uma mulher havia sido ameaçada e agredida por seu ex-marido no dia 02 de novembro, por volta das 22h30min.

A guarnição policial, ao chegar ao local, obteve informações detalhadas da vítima sobre o agressor e o ocorrido. No entanto, o acusado já havia deixado a residência e seu paradeiro era desconhecido. A polícia realizou rondas no bairro e áreas próximas, na tentativa de localizá-lo, mas não obteve sucesso naquela ocasião.

No entanto, no dia seguinte, em 03 de novembro, por volta das 4h da manhã, o agressor retornou à residência da vítima. Ele arrombou uma janela e a porta da frente, danificando-a completamente, com a intenção de agredir a vítima. A mulher foi socorrida por seus filhos e vizinhos, que acionaram a guarnição policial via número de emergência 190.

A polícia respondeu imediatamente e saturou o bairro e áreas circunvizinhas. O agressor, identificado como F. C. D. S. R., foi encontrado próximo ao bairro Jardim Primavera. Durante a revista pessoal, nenhum objeto ilícito foi encontrado em sua posse, mas, ao realizar uma consulta no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram identificados dois mandados de prisão em seu desfavor.

Os mandados de prisão estavam relacionados a crimes de natureza grave, incluindo roubos, além de um mandado por estupro de vulnerável. O acusado admitiu que estava foragido da Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Matas Grande).

Diante das informações, o suspeito foi detido e encaminhado sem lesões corporais à 1ª Delegacia de Polícia, onde ficou à disposição da Polícia Judiciária Civil (PJC) para as medidas cabíveis. A ação da polícia não apenas resultou na prisão do agressor, mas também evitou danos adicionais à vítima e garantiu a aplicação da justiça em relação aos crimes pelos quais ele estava sendo procurado.